quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sem título criativo disponível


Essa minha teoria de acreditar que vou me apaixonar pelo cara bonzinho, trabalhador e que não aparenta risco de cortes profundos ao coração só tem caído no meu conceito. Não foi por falta de esforço, eu juro que tentei, mesmo porque é com esse tipo de cara que eu aprendi que eu deveria casar. 
Foram longas conversas, na internet, pessoalmente, ao telefone, aos cochichos. Foram longos abraços e demonstrações de afeto. O problema sempre foi no momento em que os lábios se encostavam. O beijo não fluía, não tinha vontade, não tinha conexão e nem sequer encaixe. Não estou dizendo que todos os bonzinhos beijam mal, longe de mim, estou dizendo que eu sempre quando tentei esse estereótipo, o encaixe não foi dos melhores. Meu primeiro pensamento foi: QUE LEGAL, VOU FICAR PRA TITIA! Foi aí que veio, o cachorrão, preguiçoso, galinha, sem vergonha, me rouba um beijo e como dois imãs nossas bocas não se desgrudam mais. O encaixe era perfeito! PRONTO, me apaixonei, DE NOVO, pelo cara errado!
O fim dessa história todo mundo já sabe, né? Corações partidos e milhares de textos dramáticos explicando a profundidade da minha dor. Queria que o amor não fosse tão vago e que essa conectividade não fosse tão forte!  Dá pra perceber como minha história se repete? Argh como isso me cansa....
Antes mesmo que você me pergunte, sim, eu vou deixar esse texto sem final, mesmo porque eu ainda não consegui entender o enredo de tudo isso, quanto menos fazer uma conclusão sobre tal. Por favor, lhe peço que não fiquem chateados, com certeza novos dramas vem por aí.
Sem/Cem mais.

[Não preciso explicar o porque da foto de Romeu e Julieta, né?] 

3 comentários:

Anônimo disse...

Prefiro não refletir sobre minha vida romântica. euhauehauheuah

Anônimo disse...

Que de romântica não tem nada.

Y-Marx disse...

curti o post

Postar um comentário