Parece até mesmo estranho voltar nesse blog depois de tanto
tempo.
Eu vejo o quanto eu já sofri por amar sozinha pessoas que nem sequer se
importaram com minha existência. Aliás, depois de tanto tempo eu acho que nem
posso afirmar que era amor. Talvez fosse uma carência exacerbada, uma vontade
de contos de fada, ou até mesmo pura ilusão, afinal quantas vezes eu confiei em
tudo que me disseram?
Eu parei de escrever, porque fui consumida com uma tristeza
e por outros sentimentos tão profundos e intensos que já não valia mais a pena
falar sobre, ou até mesmo não havia uma forma de explica-los. E depois de tanto
cair e levantar, eu simplesmente desisti. Joguei todos os sonhos pela janela,
gritei que o amor não era pra mim, que não ia me envolver com mais ninguém e
que o mundo todo explodisse.
Uma vez eu li uma fase que só hoje faz sentido: quem ama pode tudo, menos desistir da missão.
COMO QUE EU QUE VIVIA DE AMOR PODERIA VIVER SEM? Fácil, eu tinha vivido sem a
minha vida toda, o que eu tinha era sede de amor, mas já não o queria mais, minhas
lágrimas não valiam o preço.
Até que um dia, de uma forma inesperada, o amor bateu a
minha porta, cheio de tatuagens, instrumentos musicais, alargadores e acredite
EU RECUSEI. Briguei comigo mesma e me disse NÃO. Mas quando se fala de amor,
somos meros escravos e sem que eu percebesse já estava completamente entregue e eu não
poderia ser mais feliz...
Agora pra eu voltar a postar nesse blog eu tenho que
aprender a escrever sobre outra coisa que não sejam tristezas e sim a imensa
alegria da qual vivo, quem sabe em breve.
Ah, o nome do meu
príncipe é David e logo nos casaremos.
Quando nossas mães dizem que o amor chega quando quer e quando
é real você sabe, elas tem razão. A tampa da panela realmente existe e a minha
se encaixa no perfil de melhor namorado do mundo...