quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Possibilidades


 Os novos caminhos surgiram e eu apenas lamentei pelo fim das recentes histórias que havia vivenciado. Me ceguei pras novas possibilidades e me fadei á um ciclo vicioso que era sofrer por te ver seguindo em frente enquanto eu permanecia sentada no mesmo local em que me deixaste.
Como fui tola! Passei 365 dias apaixonada por você e mais 365 dias chorando por você não querer mais minha companhia, tentando mudar em todos os aspectos pra você me querer nem que fosse por uma noite. Eu me esqueci completamente do que aprendi com esses meus 21 anos nas costas e me tornei uma mulher insegura sem aquele brilho que sempre incendiavam minhas paixões.
Agora como uma fênix que ressurge das cinzas, eu finalmente decidi voltar a ser aquilo pelo qual eu sempre lutei: EU MESMA. Não importa quantas migalhas eu deixei cair, ou quantos caminhos deixei de seguir. Eu fiz minhas escolhas e parei de repensar nas bifurcações que deixei de seguir por achar que um dia você voltaria.
Agora com os braços abertos, eu te saúdo 2011. Não pelos fogos, nem pelas festas, nem pela roupa branca, mas pelo mar de possibilidades que agora eu consigo ver.

Hold on , baby! The bicth is back!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Apenas uma folha de papel



Tudo não passa de uma folha de papel.
Olhar aqueles rostos imprimidos em um papel de fotografia, me leva a uma viagem ao passado. Analisar cada sorriso, me faz lembrar cada uma das pessoas que participaram da minha vida de alguma forma.
Eu lembro da minha velha turma. Eu lembro tantas festas, tantas brigas, tanto companherismo em épocas de prova. Eu lembro das lágrimas sendo enxugadas antes mesmo de caírem. Eu lembro dos tombos feios e vários braços me puxando de volta ao meu lugar de origem.
Olhar para todos aqueles olhares, ali, expostos em uma foto de álbum de formatura, me leva ao futuro. Onde será que estão vocês? Será que um dia nossas vidas se cruzam novamente?
Pensar em vocês, me lembra como pôde haver tanta felicidade dentro de mim em apenas quatro anos!
Tudo isso, não é apenas uma folha de papel.
Tudo isso, são vocês.
Meus futuros biomédicos.
Obrigada Formandos 2010, o melhor que me aconteceu foi caminhar junto com vocês durante esse tempo.
Felicidades a todos!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pro meu falso amor

Nas entrelinhas da minha história, você se encaixa. Vai vida, vem destino e no meio de tudo sempre está você. Eu vou pro Norte, pro Sul, Leste, Oeste e onde quer que eu pare você está lá. Seja pra me fazer um xingamento falso, um elogio sincero ou simplesmente estar ao meu lado.
E eu? Eu me irrito a cada piscada de olho que você dá, faço questão de implicar. Rezo pra você ficar sempre longe de mim, mas ao final, eu sei e você sabe que por mais que a vida mude o curso dos ventos, sempre estaremos lá e eu gosto de saber disso. É bom ter a consciência de que por mais estranho que seja eu sempre tenho alguém pra carregar comigo.
Em breve, minha vida muda de vez. Eu vou embora, mas deixo aqui pra você, um pedaço de mim. Obrigada por todo bem que me proporciona.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Clave de Dó

Dessa vez não aconteceram pedestais, longas mensagens de amor ou qualquer olhar que nos monstrasse qualquer tipo de sentimento.
Tu não eras nada mais que uma melodia constante no clímax de teu espetáculo e por ter sido tão constante que infelizmente tuas notas em baixa escala não obtiveram poder algum de fazer sequer uma batida mais forte em meu peito.
Tua música soava instinto humano.
Meu.
Teu.
Nosso.
Nos fazíamos mãos, pés, saliva, suores, uma, duas, três, quarto vezes ou quantas fossem necessárias pra que eu entrasse no ritmo e decorasse as notas repetitivas da tua partitura.
Eu fazia de ti, alguém que me trazia calor nas madrugadas em que me fadava ao tédio.
Tu fazias de mim, um rostinho bonito a ser colocado na sua longa lista de mulheres com as quais te deitaste.
Tu eras vendaval e eu precisava de calmaria.
Tu eras melodia fácil de ser aprendida e eu precisava da dificuldade que faria meu coração agonizar por dias e noites, até que eu escutasse aquela junção de notas raras chamada AMOR.
Tu eras sexo e eu me fiz sexo para te chamar de amor.
Tu eras exatamente o que eu não precisava.
Minha Clave de Dó.


[Clave de Dó por wikipédia: "Esta clave não tem o mesmo uso das demais. Sua utilização não permite determinar a altura das linhas e espaços da pauta. Serve apenas para indicar que a clave será utilizada para representar instrumentos de percussão."]

sábado, 24 de julho de 2010

Canonizando



Ando tão exausta! E digo por exaustão, aquele filme que permace sempre na tecla Replay.
Eu cansei dos milhares de "te amo", das declarações fingidas e de todos aqueles momentos que prefiro não pronunciar.
De que me valem todas essas palavras falsas e ilusórias, sendo que na hora "H" a demonstração de seu significado, se torna chula?
Eu fico procurando culpados. Eu fico com o dedo apontado constantemente pra você, porque é muito mais fácil culpar você que olhar meus próprios erros, mas já que eu não nasci pra passividade, eu vim aqui tocar o dedo na ferida.
Eu te tirei da posição de humano e te elevei  ao Monte Olímpo. Te encaixei no mais alto pedestal, e me escondi no poço mais fundo.
Essa minha mania de buscar a perfeição, de imaginar um mundinho em que tudo se encaixa faz com que eu vá me permitindo e entrando nesse seu labirinto, no qual a saída não está muito fácil de se enxergar.
E é aí, que a realidade decide me mostrar a face e me colocar de volta ao chão, na posição INÍCIO.
Olha lá! Estou entrando no ciclo mais uma vez.
Sou obrigada a admitir sem baquear, sem sequer derramar uma lágrima, sem nem um pingo de arrependimento: A culpa é minha....MESMO!

sábado, 19 de junho de 2010

Tudo bem- Lulu Santos




Já não tenho dedos pra contar
De quantos barrancos despenquei
E quantas pedras me atiraram
Ou quantas atirei
Tanta farpa tanta mentira
Tanta falta do que dizer
Nem sempre é "so easy" se viver

Hoje eu não consigo mais me lembrar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quanto maus motivos
Tantas vezes desilusão
E quase
Quase nunca a vida é um balão

Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
tudo bem


Já não tenho dedos pra contar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quanto maus motivos
Tantas vezes desilusão
E quase
Quase nunca a vida é um balão

Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem
Tudo bem, tudo bem



[Eu não tenho costume de postar músicas, mas exitem momentos que elas falam por nós, não acham?
Tá aí!
Obrigada Lulu!!!]

terça-feira, 18 de maio de 2010

Libertando-se

Foto: Alexandra Sorrentino

Eu quero ir embora.
Quero ir pra longe da dor e da perspectiva do teu amor.
Eu quero o silêncio puro, sem os abscessos da saudade de ti que restam em mim.
Eu quero fugir.
Fugir desses espaços vazios  que deixaste de preencher em mim.
Fugir desses abraços que me invadem o sono quando eu peço distância.
Eu quero entender  o porquê me cercaste por todos os lados se não irias me amar.
Por que me tornaste dependente de ti, quando eu já sabia andar com os próprios pés?
Eu quero distância, antes mesmo que me machuques mais.
Desarme as armadilhas futuras nas quais planejaste que eu cairia.
Eu preciso voltar à superfície para busca ar.
Deixe-me livre para eu ainda ter por ti o mínimo de respeito.
Me ponhas no chão devagar e deixe-me seguir meu caminho.
Tu já viveste sem mim antes.
Deixe-me voltar a viver sem ti.
Isso, devagar.
Sem despedidas.
Já sinto minha primeira dose de oxigênio e meu pés tocarem algo sólido.
NÃO!
Me prendeste de novo a ti.
Quando é que deixarás que esse ciclo se desmanche?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Por Marla de Queiróz



"Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida,pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.Não estou aqui pra que gostem de mim.Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho.E pra seduzir somente o que me acrescenta(...)
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos,com mais ou menos ou qualquer coisa.Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros,mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis,em alegrias explosivas, em olhares faiscantes,em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma,no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou."

Pra quem quiser, o blog dela está aqui. Eu recomendo uma leitura todos os dias.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Minha super heroína

Que nos menores frascos se encontram os melhores perfumes eu já sabia.

O que eu realmente não sabia era que a sua fragrância tinha sido feita exclusivamente pra mim, pra me salvar quando eu estava morrendo.
Há quase um ano, eu havia perdido toda minha essência, tinha desacreditado nas minhas certezas e vivia um dia após o outro fazendo automaticamente as mesmas coisas.
Pra mim estava acabado, eu viveria assim até onde agüentasse, até onde a dor fosse suportável.
Era o fim da linha.
Pra minha surpresa surgiu você.
Com um balde de tinta e um pincel na mão, trançando uma linha infinita pra minha vida continuar.
Você me levantou do chão, me pegou pela mão, e caminhou comigo até que eu achasse o real sentido de mim mesma.
Nesse período, você me protegeu e deixou tudo, simplesmente por acreditar em mim.
Eu voltei a ver a beleza das pequenas coisas, a amar o pôr-do-sol e finalmente voltei a lutar pelas minhas certezas.
Ainda tenho receio de me machucar, talvez por isso eu tenha me arriscado tão pouco perto da amplitude do sentimento de vida que tenho sentido, porém, sei que cada dia é uma nova batalha e consequentemente uma nova conquista.
Mesmo porque, com você do meu lado, eu posso tudo.

Obrigada por me trazer de volta à vida.
Eu te amo,minha irmã.

sábado, 1 de maio de 2010

Quase Biomédica


O destino de salvar o mundo sempre esteve dentro da minha doce imaginação. De imaginação se tornou desejo e como desejos são feitos pra ser realizados, eu decidi lutar por esse ideal.

Foram pensamentos e filosofias complexas demais para conseguir decidir por onde começar. E eu como tenho um grande apreço pela população necessitada, decidi começar pelo o que mais lhe faz falta: A SAÚDE. Foi entre tantos cursos famosos e de auto-enfoque que eu preferi os bastidores e escolhi BIOMEDICINA. Afinal de contas, nem todo super herói que salva o mundo, precisa de uma série de aplausos e flores que murcharão no fim do dia.
Depois de tantos tombos, dar um passo por vez e construir dentro de mim a certeza de que eu estava fazendo minha parte todos os dias, em quatro anos, finalmente chegou o dia de pegar o diploma e me autodenominar BIOMÉDICA. Pode criticar, pode chamar de curso vago e jogar na minha cara que o salário é baixo, mas se eu pretendia salvar pelo menos parte do mundo, eu tinha que pagar o preço e aumentar a qualidade de vida daquele que chega a mim.
Obrigada a todos aqueles que desacreditaram no meu sonho todos os dias, graças sua baixa fé em mim, eu reuni forças pra chegar até aqui.
Obrigada a todos aqueles que acreditaram em mim, foi graças a vocês que eu me mantive em pé durante todo percurso.
Mais uma etapa sendo concluída. Que venha a próxima.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Pecando

Eu prometi que já não ia escrever mais. Toda vez que eu tento escrever sobre algo, você me vem a mente, e eu realmente não quero falar sobre você.
Eu me recuso, me nego à falar que estou completamente entregue a você. Que faz dias que eu não consigo dormir direito, porque você me invade o sono. Que eu escuto sua voz quando estou em silêncio. Que eu sinto seu corpo no meu quando estou sozinha. Eu não agüento mais. Cada passo que eu dou, você aparece pra mim!
Eu gostaria mesmo de olhar nos seus olhos e falar um milhão de coisas que estão engasgadas aqui, mas eu perco a coragem e me entrego aos seus braços com uma facilidade descomunal.
Já lutei com todas as minhas forças, já pedi pelo amor do PAI e nem assim você sai de mim.
Estou perdendo as estribeiras. Não sigo mais em linha reta e nem ao menos posso te culpar.
É nessas horas que eu gostaria de deixar esse meu lado dramático e agir com a razão, porém, toda vez que eu faço um plano pra me afastar de você, meu coração me trai e olha lá, tudo de novo.
Eu paro por aquí, comecei o texto dizendo que não falaria de você e pequei durante todo o percurso.
Rezem por mim gente. Estou precisando mudar meus caminhos e só Ele pode me ajudar agora.

[Me desculpem pelo desabafo, mas eu simplesmente não consigo mais escrever! Prometo posts melhores, assim que me recuperar dessa primeira batalha perdida.]

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sem título criativo disponível


Essa minha teoria de acreditar que vou me apaixonar pelo cara bonzinho, trabalhador e que não aparenta risco de cortes profundos ao coração só tem caído no meu conceito. Não foi por falta de esforço, eu juro que tentei, mesmo porque é com esse tipo de cara que eu aprendi que eu deveria casar. 
Foram longas conversas, na internet, pessoalmente, ao telefone, aos cochichos. Foram longos abraços e demonstrações de afeto. O problema sempre foi no momento em que os lábios se encostavam. O beijo não fluía, não tinha vontade, não tinha conexão e nem sequer encaixe. Não estou dizendo que todos os bonzinhos beijam mal, longe de mim, estou dizendo que eu sempre quando tentei esse estereótipo, o encaixe não foi dos melhores. Meu primeiro pensamento foi: QUE LEGAL, VOU FICAR PRA TITIA! Foi aí que veio, o cachorrão, preguiçoso, galinha, sem vergonha, me rouba um beijo e como dois imãs nossas bocas não se desgrudam mais. O encaixe era perfeito! PRONTO, me apaixonei, DE NOVO, pelo cara errado!
O fim dessa história todo mundo já sabe, né? Corações partidos e milhares de textos dramáticos explicando a profundidade da minha dor. Queria que o amor não fosse tão vago e que essa conectividade não fosse tão forte!  Dá pra perceber como minha história se repete? Argh como isso me cansa....
Antes mesmo que você me pergunte, sim, eu vou deixar esse texto sem final, mesmo porque eu ainda não consegui entender o enredo de tudo isso, quanto menos fazer uma conclusão sobre tal. Por favor, lhe peço que não fiquem chateados, com certeza novos dramas vem por aí.
Sem/Cem mais.

[Não preciso explicar o porque da foto de Romeu e Julieta, né?] 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Por Martha Medeiros

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado, você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade. Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escravo da televisão, nem xiita contra. Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.

Me enlouqueça uma vez por mês mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. goste de um esporte não muito banal. Não invente de querer muitos filhos, me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ... Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar ... experimente me amar!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Aparências



Eu não escolho meus amigos pela pele, nem pelas roupas que usam e muito menos pela sexualidade que escolhem. Eu escolho meus amigos pela beleza interior possuem.

Por que eu tenho que ser amiga apenas dos padronizados socialmente?

Eu gosto mesmo é dos exóticos por fora. Eu gosto de desvendar cada mistério e conquistar passo a passo as pessoas. Talvez estes que fujam tanto do “normal” imposto pela sociedade, tenham mais a acrescentar do que aquele boyzinho gatinho com uma cabeça oca em cima do pescoço.

 Por que todos têm que ser iguais? Quem foi que disse que os magros, de cabelo liso, heterossexuais são pessoas boas?

Todos nós temos nossos defeitos e escondemos de todo mundo, por que temos que tornar o meio de vida de algumas pessoas um defeito? Até quando vai o preconceito?

Aliás, quanto do mundo será destruído pras pessoas finalmente entenderem que o que importa é o amor?

Quer saber mais? Se quiser ser emo, SEJA. Se quiser ser homossexual, SEJA. Morena bonita, aceite a cor da tua pele. Menina do cabelo enrolado, aceite a força dos seus cachos. Gordinhos e gordinhas assumam seus quilinhos a mais. Não deixem que sua felicidade se prenda aos pradões sociais.

Afinal de contas, quando você deixar a franja crescer, namorar alguém do sexo oposto, alisar o cabelo e emagrecer, quem vai ser você? Apenas mais uma pessoa comum nesse mundo. Se você acha que é sendo assim que será feliz, experimente, eu garanto o vazio que lhe restará no peito.

Propaguem o amor!

Quando a casca que te envolve, resolver cair, somente ele lhe restará!

Acredite em você mesmo e nunca, jamais, queira ser igual ao resto do mundo.

 

[Tudo começou com uma pergunta ridícula que eu recebi no formspring: “pq vc soh tem amizade com meninas emozinhas e meninos nao tao meninos?”

Pode ter certeza que este tópico vai ser mais um a ser escrito na minha lista inconformidades com o mundo!]

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Bem-vindo 2010


Eu nunca gostei mesmo de números ímpares e 2009 fez jus a minha antipatia por estes. Mesmo porque, foi nesse ano que minhas asas perderam as forças e o passar de cada dia sugou as minhas expectativas.
Eu não sei nem ao menos a quem devo culpar. Fui pega de surpresa. Lá estava eu, como sempre, sonhando, voando entre as nuvens quando subitamente em um piscar de olhos, eu estava ao chão com os pés fincados na terra. Eu não senti o impacto da queda, muito menos a dor e sabe lá Deus quanto tempo fiquei desacordada. Fui perceber o que havia me acontecido quando finalmente a poeira da tempestade que me derrubara, decidira abaixar. Era quase 2010. Ainda não me doía, eu apenas tentava consertar minhas asas sem sucesso.
Os fogos indicando os primórdios de 2010 chegaram, e junto com eles toda a dor. Um filme rodou em minha mente e só assim eu consegui distinguir o culpado. Eu mesma, a culpada por minha situação. Eu fui longe demais em 2008, voei alto demais, amei demais, me doei demais e esqueci da atriz principal de todo drama: EU. Eu dei tanto de mim, que não sobrou nada pra me nutrir. Eu caí. Se fosse só mais um tombo, tudo bem, mas dessa vez eu não consigo mexer os pés. O sonho se foi, a esperança junto com ele e nada me sobrou além do próprio chão.
Ainda bem que 2010 é par. Dessa vez eu estarei bem atenta. Quando conseguir me levantar daqui (e eu vou levantar), meu passos serão pequenos e cautelosos. Não foi porque tudo começou errado que não pode acabar certo. Se o meu conto-de-fadas se queimou em 2009, tenha certeza que já estou escrevendo outro pra 2010. Estou começando o ano, diferente desta vez. Troquei as dez metas por apenas uma: Voltar a sonhar.
Agora, ande! Venha me dar uma mão!
Tenho que recuperar o tempo perdido.