quarta-feira, 25 de maio de 2011

"Como uma onda no mar"

A correnteza me arrastou e eu só consegui pensar que seria o meu fim. Eu já tinha passado por isso. Já tinha machucado uma vez. Eu já sabia o final e mesmo assim de alguma forma toda aquela ressaca do mar me alimentava.
Era naquele vai-e-vem de abraços, carinhos, mãos, pernas, braços, fígado, coração que eu encontrava extremo prazer. Era aquela falta de ar que me fazia sentir como se meus pulmões estivessem lotados de algo que os impedisse de funcionar. Mesmo assim eu só conseguia sentir felicidade.
Era você. Me arrastando contigo até onde eu não sabia se poderia chegar, ao extremos do que eu poderia sentir. As borboletas no meu estômago renasciam e eu nada fiz para evitar, não dava.
Era você.
Tão de repente meu, me fez tão de repente sua, que mesmo sabendo onde isso iria acabar eu me deixei levar.
Danem-se as consequências, as malditas palestras que me mandaram ser mais eu e não repetir os mesmos erros.
Me leva contigo maresia, que até do mar eu já aprendi a gostar.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu adoro o que você escreve e estou super seguindo :)

Anônimo disse...

era eu?

mirela disse...

Táa... q lindo, amei... como vc escreve bem!!! parabéns...

Jamila disse...

Sempre são ótimos né?! Vou dizer o que?... Nem tem palavras...

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